Tipos de violência contra o IDOSO

dia_violencia_idoso-781x512 Envelhecimento

Violência física: é o uso da força física para compelir os idosos a fazerem o que não desejam, para feri-los, provocar dor, incapacidade ou morte.

Violência psicológica: corresponde a agressões verbais ou gestuais com o objetivo de aterrorizar, humilhar, restringir a liberdade ou isolar do convívio social.

Violência sexual: refere-se ao ato ou jogo sexual de caráter homo ou hetero-relacional, utilizando pessoas idosas. Esses abusos visam a obter excitação, relação sexual ou práticas eróticas por meio de aliciamento, violência física ou ameaças.

Abandono: é uma de violência que se manifesta pela ausência ou deserção dos responsáveis governamentais, institucionais ou familiares de prestarem socorro a uma pessoa idosa que necessite de proteção e assistência.

Negligência: refere-se à recusa ou à omissão de cuidados devidos e necessários aos idosos por parte dos responsáveis familiares ou institucionais. É uma das formas de violência mais presentes no país. Ela se manifesta frequentemente associada a outros abusos que geram lesões e traumas físicos, emocionais e sociais, em particular, para as que se encontram em situação de múltipla dependência ou incapacidade.

Violência financeira ou econômica: consiste na exploração imprópria ou ilegal ou ao uso não consentido pela pessoa idosa de seus recursos financeiros e patrimoniais.

Autonegligência: diz respeito à conduta da pessoa idosa que ameaça sua própria saúde ou segurança, pela recusa de prover cuidados necessários a si mesma.

Violência medicamentosa: é administração por familiares, cuidadores e profissionais dos medicamentos prescritos, de forma indevida, aumentando, diminuindo ou excluindo os medicamentos.

Violência emocional e social: refere-se a agressão verbal crônica, incluindo palavras depreciativas que possam desrespeitar a identidade, a dignidade e a autoestima. Caracteriza-se pela falta de respeito à intimidade, falta de respeito aos desejos, negação do acesso a amizades, desatenção a necessidades sociais e de saúde.

Fonte: cartilha “Violência contra Idosos – o Avesso de Respeito à Experiência e à Sabedoria“, da Secretaria Especial de Direitos Humanos

Acessem a cartilha! E nunca deixe de denunciar um caso de violência! Disque 100!

Terapia de Casal: dúvidas e benefícios

terapiadecasalnat-300x300 Autoconhecimento Família

A terapia de casal é indicada para quem deseja melhorar a comunicação com o parceiro (a), buscar estratégias para o enfrentamento de crises e para fortalecer a relação. Muitos casais buscam essa opção de terapia quando estão insatisfeitos com o casamento ou quando querem retomar a intimidade perdida.

Não existem regras no que diz respeito ao momento certo para escolher essa modalidade, já que cada casal tem suas necessidades e seu modo de relacionar. Para alguns, essa decisão surge quando a comunicação está extremamente falha ou diante de uma possibilidade de divórcio. Alguns casais, entretanto, optam pela terapia conjugal ao perceberem sinais iniciais de desgaste no relacionamento.

intuito principal é compreender o tipo de dinâmica relacional, conhecendo melhor o outro e a si mesmo. É uma possibilidade de descobrir os padrões do relacionamento e transformar o que leva sistematicamente aos conflitos, trazendo sintonia e harmonia para o  casal.

Como existem alguns tabus e dúvidas sobre essa temática, vamos esclarecer alguns pontos.

A terapia vai salvar ou arruinar o casamento?

Alguns casais chegam para a terapia com a expectativa de que o psicólogo dará uma receita pronta para salvar o casamento. Muitos outros têm medo de que o processo terapêutico acabe destruindo a relação. Isso varia bastante e dependerá do desejo do casal. Frequentemente o processo é iniciado justamente para descobrirem juntos se anda há condições e interesses suficientes para resgatar o relacionamento. O receio inicial é comum, mas é preciso que tenha a conscientização do casal sobre a importância dos esforços de cada um para que surtam efeitos práticos.

Isso realmente funciona?

Essa pergunta já abre uma brecha para conhecer as expectativas do casal. O que é funcionar para você? Qual resultado obtido indicaria para você que a terapia de casal deu certo? Essas perguntas podem inicialmente soar bem óbvias, mas as respostas são mais variadas do que você imagina. Cada um chega ao consultório com uma expectativa por detrás do interesse pela terapia. Para cada tipo de demanda, haverá um caminho a ser descoberto, seja a manutenção do relacionamento ou a escolha de novas direções.

Os homens são mais resistentes à terapia de casal?

Normalmente, a mulher procura com mais frequência, o que não significa que o homem não pode tomar essa decisão. A resistência pode surgir com frequência, por isso aceitar esse processo já é um grande passo para muitos casais. Caso o homem esteja resistente, é importante esclarecer os motivos que levaram a esse interesse e ressaltar os ganhos que podem ser obtidos com essa escolha.

É preciso estar casado para optar por essa terapia?

Não, o que é regra nesse caso é que ambos concordem e aceitem o processo.

Quais benefícios a terapia de casal pode promover?

Nesse caso, poderiam ser citados inúmeros benefícios, o que também irá variar de acordo com cada casal. Todavia, abaixo seguem os principais benefícios:

1-      Muda a visão da relação.

2-      Modifica comportamentos disfuncionais

3-      Aproxima o casal, estimulando que expressem seus sentimentos e promovendo a aproximação

4-      Melhora a comunicação, buscando também maior intimidade entre os dois

5-      Ressalta os pontos fortes do relacionamento, para auxiliar na resiliência do casal diante de crises e problemas

Os benefícios dependem o engajamento do casal e compromisso com o processo terapêutico.

    

     “A terapia começa antes mesmo do terapeuta. Quando a pessoa percebe que algo precisa ser mudado já é parte do processo.”

 

Ainda está com alguma dúvida? Sinta-se à vontade para fazer comentários e perguntas!