Violência silenciosa contra a pessoa idosa

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Estranhou a frase da imagem? A violência contra o idoso não é apenas física e pode estar acontecendo perto de você! Infelizmente, os maus tratos. físicos e psicológicos são mais comuns do que imaginamos.

A campanha  de Conscientização da Violência contra a Pessoa Idosa direciona-se contra a violência doméstica exercida sobre esse público, visando a sensibilização da população para esta problemática. O mês de junho é dedicado à essa causa!

Especialistas consideram que a agressão contra idosos é um tipo de violência doméstica silenciosa, pois além de ser de difícil notificação – por causa da dependência ou da mobilidade reduzida das vítimas -, a maior parte dos agressores são parentes. A antropóloga Amanda Marques de Oliveira, da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), constatou em sua pesquisa que no caso dos homens, o principal agressor é o filho, seguido do neto e do genro. Marido, genro e nora, nessa ordem, são os que mais agridem as idosas.

Os gráficos abaixo ilustram que das 171 notificações diárias, em média, de violação dos direitos dos idosos, a maior parte (39%) é por omissão de cuidados em geral, dos próprios familiares. Em seguida, estão registros de violência psicológica (26,1%), abuso financeiro (20%) e violência física (13,8%).

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Apesar do aumento das notificações de maus-tratos contra a pessoa idosa, os números ainda não expressam a realidade. Ainda é forte a tendência a omitir a agressão, principalmente quando há um forte vínculo entre o idoso e o agressor.

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Birra: o que fazer?

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   Está com dificuldades e não sabe como lidar com a famosa birra?

Infelizmente, não há uma receita pronta, mas existem algumas dicas que ajudam a demonstrar para a criança que essa não é a melhor forma de conseguir o que quer: 

– Primeiramente, entenda o que causou o descontentamento da criança.

– Caso seja em local público, mostre para a criança todos a volta e diga que somente ela está fazendo birra ou gritando.
– Distraia a criança. Essa é uma forma rápida e eficaz para fazê-la esquecer o motivo da birra.
– Explique porque ela não poderá ter o que quer, seja um brinquedo, passeio ou algum mimo. Explique também o que ela está sentindo e demonstre que você está tentando compreende-la
– Não perca o controle, seja firme e ao mesmo tempo acolhedor. É necessário mostrar para a criança que aquele comportamento é errado e que você não está feliz com isso, usando um tom de voz firme e falando com a criança na mesma altura dela.
– Não ceda aos apelos e sempre mantenha sua palavra. Isso demonstrará que a birra não é a forma de obter o que ela quer.
– Deixe as regras bem claras, até mesmo para que ela entenda o porque não pode ter o que quer e quais comportamentos são os desejados, assim como as consequências da birra.
– Mostre que as atitudes dela tem consequências e combine com a criança quais serão os “castigos”.
– Mostre também que ela pode brincar com outros brinquedos, ou ter experiências prazerosas de outras formas que não seja a que ela não pode ter no momento.

Dicas para depois do momento da birra:
– Explique para a criança o que é “se comportar bem” e incentive isso. Retribua de forma carinhosa quando ela se comportar conforme o desejado. Elogie e INCENTIVE o que é certo!
– Demonstre que você está disposto a conversar e a ouvi-la. Depois que ela estiver calma, converse sobre a birra com a criança, expondo porque estava errado e o que ela poderia ter feito.
– DÊ EXEMPLOS! Gritar, bater porta ou sair puxando a criança não ensinará como ela deve lidar com situações desafiadoras.
– Seja flexível. Em alguns casos, você pode negociar com a criança. Ceda mais cinco minutos no parquinho ou brincando, por exemplo.
Nathalya Aparecida
Psicóloga – CRP 04/45924

Terapia de Casal: dúvidas e benefícios

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A terapia de casal é indicada para quem deseja melhorar a comunicação com o parceiro (a), buscar estratégias para o enfrentamento de crises e para fortalecer a relação. Muitos casais buscam essa opção de terapia quando estão insatisfeitos com o casamento ou quando querem retomar a intimidade perdida.

Não existem regras no que diz respeito ao momento certo para escolher essa modalidade, já que cada casal tem suas necessidades e seu modo de relacionar. Para alguns, essa decisão surge quando a comunicação está extremamente falha ou diante de uma possibilidade de divórcio. Alguns casais, entretanto, optam pela terapia conjugal ao perceberem sinais iniciais de desgaste no relacionamento.

intuito principal é compreender o tipo de dinâmica relacional, conhecendo melhor o outro e a si mesmo. É uma possibilidade de descobrir os padrões do relacionamento e transformar o que leva sistematicamente aos conflitos, trazendo sintonia e harmonia para o  casal.

Como existem alguns tabus e dúvidas sobre essa temática, vamos esclarecer alguns pontos.

A terapia vai salvar ou arruinar o casamento?

Alguns casais chegam para a terapia com a expectativa de que o psicólogo dará uma receita pronta para salvar o casamento. Muitos outros têm medo de que o processo terapêutico acabe destruindo a relação. Isso varia bastante e dependerá do desejo do casal. Frequentemente o processo é iniciado justamente para descobrirem juntos se anda há condições e interesses suficientes para resgatar o relacionamento. O receio inicial é comum, mas é preciso que tenha a conscientização do casal sobre a importância dos esforços de cada um para que surtam efeitos práticos.

Isso realmente funciona?

Essa pergunta já abre uma brecha para conhecer as expectativas do casal. O que é funcionar para você? Qual resultado obtido indicaria para você que a terapia de casal deu certo? Essas perguntas podem inicialmente soar bem óbvias, mas as respostas são mais variadas do que você imagina. Cada um chega ao consultório com uma expectativa por detrás do interesse pela terapia. Para cada tipo de demanda, haverá um caminho a ser descoberto, seja a manutenção do relacionamento ou a escolha de novas direções.

Os homens são mais resistentes à terapia de casal?

Normalmente, a mulher procura com mais frequência, o que não significa que o homem não pode tomar essa decisão. A resistência pode surgir com frequência, por isso aceitar esse processo já é um grande passo para muitos casais. Caso o homem esteja resistente, é importante esclarecer os motivos que levaram a esse interesse e ressaltar os ganhos que podem ser obtidos com essa escolha.

É preciso estar casado para optar por essa terapia?

Não, o que é regra nesse caso é que ambos concordem e aceitem o processo.

Quais benefícios a terapia de casal pode promover?

Nesse caso, poderiam ser citados inúmeros benefícios, o que também irá variar de acordo com cada casal. Todavia, abaixo seguem os principais benefícios:

1-      Muda a visão da relação.

2-      Modifica comportamentos disfuncionais

3-      Aproxima o casal, estimulando que expressem seus sentimentos e promovendo a aproximação

4-      Melhora a comunicação, buscando também maior intimidade entre os dois

5-      Ressalta os pontos fortes do relacionamento, para auxiliar na resiliência do casal diante de crises e problemas

Os benefícios dependem o engajamento do casal e compromisso com o processo terapêutico.

    

     “A terapia começa antes mesmo do terapeuta. Quando a pessoa percebe que algo precisa ser mudado já é parte do processo.”

 

Ainda está com alguma dúvida? Sinta-se à vontade para fazer comentários e perguntas!