Setembro amarelo: Como ajudar?

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Como saber se alguém perto de mim corre risco?

A cor amarela é estimulante, acolhedora, alegre e simboliza a luz. Justamente por suas características, o mês de valorização à vida e prevenção ao suicídio utiliza essa cor.
O Setembro Amarelo é uma campanha que visa a prevenção do suicídio e defesa da vida, ampliando os debates sobre esse tema tão urgente e pouco debatido. Por isso, a ideia é mostrar como é importante buscar ajuda, fomentar o diálogo e não deixar passar despercebido algo tão sério.
Segundo a OMS, 90% dos casos os suicídios podem ser prevenidos, já que costumam estar associados a distúrbios que podem ser diagnosticados e tratados. Desse modo, perceber o que está acontecendo e buscar ajuda (para si próprio ou para o próximo) é essencial!

Apesar de ser um assunto que preocupa há muito tempo, o tema ganhou visibilidade nesse ano por meio da série 13 Reasons Why e do Jogo Baleia Azul. Porém, ainda temos dificuldades em relação a como lidar com as questões da saúde mental, além do preconceito que costuma rodear a temática.

Muitas pessoas tem dificuldade em falar quando não se sentem bem ou não sabem como pedir ajuda. A Campanha do Setembro Amarelo surge justamente para mudar esse cenário!

Mas, como posso perceber que alguém está correndo risco e precisa de ajuda?

HISTÓRIA: Observe a história da pessoa, os acontecimentos recentes ou antigos, mas que ainda são fortes para ela. Aqueles que passaram por perdas de pessoas recentes, especialmente por suicídio, podem estar em risco. Além disso, pessoas que já tentaram suicídio alguma vez tem CINCO VEZES mais chances de tentar novamente.

ESCUTE: Fique atento aos sinais que a pessoa transmite por meio da fala. Comentários que sugiram desesperança, vontade de sumir, desespero, sensação de não suportar a vida, dentro outros semelhantes, podem ser indicações indiretas de ideação suicida.

AÇÕES PERIGOSAS: Outro sinal é colocar a própria vida em risco, como ferir o próprio corpo ou agir de modo perigoso.

ANALISE OS GRUPOS DE RISCO: Portadores de transtornos mentais de qualquer tipo (depressão, abuso de álcool ou outros drogas, transtorno bipolar, etc), doenças crônicas, adolescentes e idosos, por exemplo.

HUMOR E COMPORTAMENTO: Observe se essa pessoa sofre com alterações bruscas no humor, ataques de pânico, ansiedade grave ou comportamentos diferentes.

OLHOS SEMPRE ABERTOS: Observe se a pessoa fala sobre a própria morte, se escreve sobre isso, se deixa bilhetes ou está se isolando socialmente. Também pode acontecer o oposto: visitar as pessoas com conhece com uma frequência maior que o normal, como se estivesse despedindo.

TRATAMENTO: Avalie se essa pessoa faz algum tratamento psicológico e se ela está satisfeita ou deseja desistir.

Se você perceber que alguém precisa de ajuda, não deixe passar em branco! Falar sobre isso é a melhor solução!

Busque ajude de profissionais da área da saúde mental ou DISQUE 188 (CVV – Centro de Valorização da Vida).

O Centro de Valorização da Vida realiza apoio emocional e prevenção do suicídio, atendendo voluntária e gratuitamente todas as pessoas que querem e precisam conversar, sob total sigilo por telefone, email, chat e voip 24 horas todos os dias.

Viver é mais que uma opção!

FONTE: ELLO – Núcleo de Psicologia e Ciência do Comportamento

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